terça-feira, julho 18, 2006

Notícias de última hora


Extra, extra !!!!!!!!!!!

Papai Noel veio passar uns tempos no Algarve, e aproveitar as belíssimas praias da Região. De passagem pelos Correios locais, deixou a uma jornalista de origem brasileira e radicada em Olhão, uma enorme caixa perfumada a PHEBO e recheada de prendas. Tudo indica que umas mulheres muito malucas, pertencentes à família Lacerda, natural do Rio de Janeiro, resolveram presentear com cartões, camisolas, vestidos, sandálias e não só, a felizarda jornalista que segundo dizem, quase teve um piripaque de emoção. Em entrevista a Rádio Atlantico, a jornalista de nome Lúcia Cristina garantiu que não estava à espera, e que tudo aconteceu tão rápido, o que deixou-a meio abobada e falando coisas sem nexo:

- Eu quero a paz no mundo e adoro "o Pequeno Príncipe", disse Lúcia Cristina- Gostaria de agradecer a todas e dizer : Obrigada por vocês existirem!

Segundo Lúcia Cristina, a saudade tem-na acompanhado desde a sua vinda para Portugal, mas momentos como esse fazem-na sentir acarinhada e amada.
Entretanto, por mais que tentássemos, não conseguimos entrevistar Papai Noel. O bom velhinho misturou-se aos milhares de turistas, que nesta época do ano visitam a região algarvia.

Por enquanto é tudo no que toca a informação, outras noticias no site
www.atlanticofm.com

10/07/2006

quinta-feira, maio 11, 2006

Tomei coragem e expus as minhas pinturas


Dei voltas e mais voltas, e quando a Paula Ferro me falou sobre o Dom Manuel, em Tavira, não pude recusar. Apesar de achar as minhas pinturas um tanto quanto banais e pueris, embromei, embromei, mas não teve jeito. E lá estão até ao dia 9 de Julho.
Sempre gostei de arte. Todas as manifestações artísticas sempre me atraíram. O teatro, a dança, a pintura e a música, são os meus predilectos. Já experimentei o teatro e a televisão, aliás, representar em palco sempre foi a minha fascinação desde miúda, mas o dia-a-dia e as tais voltas que a vida dá, acabaram por adormecer o “bichinho”. A música sempre me acompanhou. Aos 3 anos de idade, incentivada pela minha mãe e o meu pai emprestado, Octávio, já tocava piano e participava em programas musicais e infantis, na extinta TV Tupi e na TV Globo. Pode parecer incrível, mas lembro-me perfeitamente de vários episódios de “No Reino da Música”, comandado por Wilma Hart (A Xuxa dos anos 60), do programa da “Tia Fernanda”, dos castings para anúncios televisivos e ensaios fotográficos. Sei perfeitamente que tinha menos de 5 anos na época, mas lembro-me com detalhes de várias situações. Quando a minha mãe nos deixou e eu mudei-me para a casa dos meus avós, em Bicas, o estudo de piano ficou em “stand by”, e apesar dos meus esforços e os da Sofia e de sua mãe, D. Mafalda, eu não tinha piano para ensaiar e fui “obrigada” a trocar de instrumento, neste caso a flauta doce, para não perder o “ouvido” para a música. Penso que posso considerar uma frustração não ter avançado com os estudos de piano. A dindinha Wilma incentivou-me a continuar com a flauta doce e até presenteou-me com uma que comprou na Alemanha e que até hoje me acompanha. Mas a minha fascinação com a música não ficou por aí. Os sons do violão também me cativam. Felizmente não tentei cantar. O mundo não estava preparado para a minha voz de taquara meio rachada.
Quanto à pintura, nem sei o que me fez colorir umas telas. Acho que de tanto organizar exposições de pintura durante 4 anos, quando estive à frente da Galeria Dina Brito, aqui em Portugal e de admirar alguns quadros, deu-me vontade de gastar uns “cobres” em tinta, pincéis e telas. Considero-me uma pintora medíocre, não tenho técnica, pinto por brincadeira, mas tomei coragem e expus algumas dessas brincadeiras. . Vamos lá ver no que é que dá.
Se alguém quiser conhecer esses trabalhos, é só ir ao D. Manuel, em Tavira, que abre de terça a domingo, a partir das 19 horas. Aceito as críticas.


Foto: "O Abapuru" de Tarsila do Amaral
Sites:
Pintores Famosos:
http://www.pintoresfamosos.com.br
http://www.trabalhoescolar.hpg.ig.com.br/pintoresfamosos.htm
http://www.buscatematica.com/artes-plasticas.htm
http://www.pinturabrasileira.com.br/
A Arte de Nide em Temas do Folclore Baiano http://www.nidearte.net/temasFol.htm
Portinari
http://www.vidaslusofonas.pt/candido_portinari.htm
Manabu Mabe
http://www.pitoresco.com.br/brasil/manabu/manabu.htm
José Pancetti
http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=22&in=1
Anita Malfatti
http://www.pitoresco.com.br/brasil/anita/anita.htm
Clovis Graciano
http://www.pitoresco.com.br/brasil/graciano.htm
Aldemir Martins
http://www.itaucultural.org.br/aldemirmartins
Di Cavalcanti
http://www.dicavalcanti.com.br/
Mário Zanini
http://www.mac.usp.br/exposicoes/99/secarte/obras/zanini.html

Tarsila
http://www.tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htm

segunda-feira, maio 01, 2006

Feriadão e praia: 'Bão dimais, sô!'





Eh, pá, fui à praia... Quer dizer, não foi bem ir à praia, considerando que fiquei apenas meia hora. A Fuzeta estava óptima neste Domingo. Apesar da minha brancura poder ter assustado alguns mais desavisados, e a água com uma temperatura semi-polar, 'curtí à brava' . Muitas pessoas deram uma escapadinha ao litoral para curtir o primeiro fim-de-semana ensolarado do ano, já que a Semana Santa foi de muita chuva, vento e trovoada. Ontem e hoje, pela manhã, as filas para os barcos em Olhão, eram imensas e nem havia lugar para estacionar na Baixa da cidade. As ilhas constituiram um dos maiores atractivo deste fim-de-semana prolongado, já que o Cerro de São Miguel, continua a ser o local predilecto de romaria no 1º de Maio. Hoje, também os Maios (os bonecos feitos artesanalmente e colocados à porta de casa, que retratam os aspectos da vida quotidiana, e quase sempre acompanhados de versos com crítica social e politica), são atracção e tradiçao nos concelhos de Faro e Olhão.
E São Pedro ajudou. O dia está lindíssimo, quase tropical. É pena que estou aqui, na rádio, a trabalhar. Sacumé, jornalista não tem descanso, mas o céu azul que vislumbro da janela, quase que renova o espírito.
E lá vai outra vez: 'Tá bão dimais, sô...'

Fotos: Fuzeta (Olhão)

esquerda: Ria Formosa

Direita superior : Praia da costa(Fuzeta - Ilha da Armona)

Direita inferior: Boas vindas à Fuzeta, a "Branca noiva do Mar"

E não se pode falar da Fuzeta, sem mencionar os Iris, grupo de Domingos Caetano, fuzetense convicto: www.iris.pt

quinta-feira, abril 27, 2006

Adeus ao Frio...





Felizmente, o frio vai abandonando aos poucos o hemisfério norte desse imenso e pequeno planeta azul. Posso dizer que o longo Inverno é de longe, das coisas mais difíceis de enfrentar na Europa e que faz aumentar as saudades do meu Brasil. Estamos entrando no mês de Maio, e a primavera começa a dar ares de verão. Os meses de Maio e Junho são os que eu mais gosto em Portugal e Espanha. Ainda cai uma chuvinha de vez em quando, as noites são amenas e os dias fantásticos. Flores de todas as cores nascem um pouco por todo o lado. O colorido das borboletas e chilrear dos pássaros, completam o cheirinho a verão. Os pesados sobretudos, os gorros e luvas vão dando lugar a roupas mais leves. Este fim-de-semana consegui ver os meus pés e braços. Oh, meu Deus, já não estou branca, eu estou Verde. Parece mentira, mas durante 7 meses nós não vemos os nossos pés. À hora do banho, o vapor da água 'pelando' e a pressa em vestir meias e roupas quentes, não nos dá tempo de apreciar uma das partes mais importantes do nosso corpo; aquela que nos sustenta e nos leva a todo o lado. Começo a apreciar as sandálias e chinelinhos coloridos que vão aparecendo esporadicamente nas vitrinas.
A depilação deixa de ser um tormento e começamos a nos preocupar com a silhueta que andou coberta durante vários meses e disfarçada pelas lãs. As sopas e comidas quentes e fortes deixaram gordurinhas indesejadas. Aqueles chouricinhos assados à lareira, nas noites frias e os copitos de vinho tinto dão sinal que precisamos de uma dieta para o verão. Começa a instalar-se uma nostalgia de churrascos, praia, bermudas e janelas abertas. É hora de guardar as lãs e pendurar nos armários roupinhas mais leves. Não nega que sou brasileira.
Nem me importo de saber que no verão trabalho muito mais, principalmente aos fins-de-semana. A minha profissão obriga ir aos festivais e concertos de música, festas municipais, entrevistar artistas famosos nacionais e estrangeiros, fazer passeios de barco para as ilhas algarvias numa promoção qualquer, ir a festas VIP ou tradicionais e vai por aí afora. (que chatice, né?),
Mas fazer o quê ? Ossos do ofício… Só me apetece gritar : Venha a Primavera, o Verão, o calor…. A partir de Outubro preocupo-me novamente com o frio….

Fotos: em cima - vista aérea da parte histórica de Olhão - Algarve
Em baixo- Praça dos mercados do peixe e frutas, em Olhão (no verão, há música, karaoke, sorvete, chopp e turistas) E como se diz em Bicas, "É bão dimais da conta, uai"...


quarta-feira, abril 19, 2006

Para a Mônica Monteiro...

Há uns dias, a minha irmã Mónica, disse-me algo por telefone, que tem me feito pensar. Não fazia ideia de que eu pudesse ser a pessoa mais importante na vida de alguém.
Penso que muitas vezes, deixamos as coisas acontecerem, vivemos a nossa vida em função do trabalho, amigos, cuidar da casa, enfim, vivemos o dia-a-dia e esquecemo-nos de pequeninos detalhes que podem fazer com que nos sintamos melhor ou que possam fazer outra pessoa sentir-se também especial. Foi justamente o que aconteceu. Senti-me especial.
E essa verdadeira declaração levou-me novamente a recordações. Voltei ao passado, e dei-me conta que certos acontecimentos da minha vida estavam tão esquecidos na minha memória, que pareciam ser os da vida de outra pessoa.
Quando a nossa mãe Narcisa faleceu, a Mónica tinha apenas 5 dias de vida e eu, 5 anos, mas lembro-me perfeitamente desse dia 11 de Janeiro de 1968. Eu estava a brincar na nossa casa no Bairro Peixoto, Copacabana, com a Tina, minha babá, que junto com o Nilson, tentava distrair-me da enorme tragédia que bateu à porta da nossa família. Eu estava achar muito bom que a vó Nair e vô Rogério estivessem lá em casa, pensava que era alguma festa, com tantas pessoas que me eram queridas, ali, de um lado para o outro. Mas a história era outra, e não vale a pena remexer em feridas antigas. Depois de uns dias que me pareceram confusos, já não me lembro muito bem, chega aquela trouxinha branca com uma bonequinha viva, com uns tufos louros e olhos azuis. Era a minha irmã. Muito azáfama, e um tempo depois, estávamos a viver num lugar que eu adorava: Bicas. A casa da minha avó, no Bairro Santana, era como um refúgio. Amava aquele lugar.
Apesar de ter acontecido há tanto tempo, lembro-me perfeitamente da mexeriqueira no quintal, onde o tio Rogerinho construiu um baloiço, da Maria Fumaça, que passava todos os dias a horas certas, dos vizinhos, D. Assunta, D. Júlia, “Seu” Lindolfo, do pé de Romã no jardim da D. Assunta, da Gogóia, do “Sobe-e-desce”, que com a sua farda de polícia e grande bigode, eram o pretexto para que Waltencir conseguisse me aplicar alguma injeçao quando estava com gripe, da prima Nely, dos quindins na Padaria da Cleomar, dos vestidos curtos, rabo-de-cavalo e chinelinhos. Parafraseando Ataulfo Alves, “eu era feliz e não sabia…”
Nessa época, Bicas era muito diferente. O Bairro Santana parecia-me enorme, quando aos domingos, ia a casa da Grace, e à Piscina. Não havia casas na parte central, só o Ginásio Estadual, onde frequentei depois de acabar o Liceu. Ali, naquele enorme terreno, muitas vezes fui alimentar a minha imaginação infantil, cada vez que um circo chegava à cidade. Nem as ameaças, que o medo da minha avó em que qualquer coisa de mal nos acontecesse ou que alguém do circo me levasse, impediam-me de ir à tarde, depois da escola, ver os animais e tentar arranjar algum amiguinho da minha idade, para me contar como era aquela vida nômade, que me fascinava.

Sempre quis conhecer outras cidades. O mundo e as suas diversas culturas exerciam em mim, qualquer coisa como um encantamento. Colhia informações sobre a Austrália, Japão, Egito, adorava as aulas de Geografia, e devia ser uma das poucas da minha turma que ‘sorvia’ as palavras da Professora Lia, sobre as culturas egípcias, romanas, europeias. Sempre tive ‘sede’ em aprender tudo sobre o mundo. (Da última vez que fui ao Brasil, estive em Guarará e ainda tentei entrar em contacto com a professora Lia e o seu marido António Carlos, que foi também meu professor de Matemática, mas infelizmente não consegui)

A minha vontade de conhecer mundo trouxe-me à Europa. A faculdade de Jornalismo, em Portugal, deu-me bagagem cultural, o meu trabalho na Rádio Atlântico fez-me conhecer os meandros da sociedade algarvia. Mas onde quer que estejamos, o que realmente conta, a nossa personalidade, formada na infância e adolescência, não muda. Algumas arestas são limadas, mas continuamos lá. A família, os amigos, os primeiros professores, demonstrações de ternura e afecto, liberdade relativa e até mesmo os episódios tristes ou caricatos, formam a essência daquilo que somos hoje. E eu sou a mesma pessoa e continuo a derreter-me com demonstrações de carinho como esta, da minha irmã Mónica. Ela também é muito importante na minha vida, apesar da distância física que nos separa.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Malta de Portalegre


Nada como encontrar caras conhecidas ou ter notícias de pessoas que já não fazem parte do nosso dia-a-dia. Uma fase fantástica da minha vida, foi passada na cidade de Portalegre. A vida de estudante foi tudo, menos monótona, e conheci muita gente interessante. Depois, quando acabou o curso, cada um foi para o seu lado, e perdemos o contacto. E quando não estamos a espera de que tal aconteça, um simples jantar pode reavivar a memória. Ontem, uma boa parte dos jornalistas algarvios reuniu-se para um convívio, em Faro, onde acabei por encontrar alguém dos tempos estudantis, em Portalegre. Também vi que não sou a única nostálgica. Descobri o blog da malta. http://velhosdeportalegre.blogspot.com
Agora, sempre que puder, vou clicar prá matar as saudades.

"De Portalegre cantando...
meu canto é doce, é amargo,
já sinto os olhos turvando,
Já sinto o peito mais largo.... "

terça-feira, janeiro 10, 2006

Falando Sério - 2006





Tratado de Kioto

Mais um ano recheado de catástrofes por todo o mundo. O Homem torna-se assim, assassino de si mesmo. Muitos dos acontecimentos trágicos deste ano que passou, teve o dedinho do Homem. O futuro está a ser traçado por profundas transformações.
Há mais de duzentos anos, quando a Revolução Industrial marcava o início de uma nova era, ainda não havia uma consciência ambiental. Não havia necessidade, já que os recursos naturais eram abundantes. Mas, as indústrias foram crescendo, a população foi aumentando, e a tecnologia tornou-se tão desenvolvida, que cada inovação torna-se obsoleta em pouco tempo. A natureza, em especial, a atmosfera está a degradar-se devido a esses avanços e exploração abusiva. A emissão de gases tóxicos é uma realidade, e a falta de preocupação com a natureza e seus recursos chega a assustar. Como será possível viver neste planeta daqui a 3 gerações, por exemplo? Esta despreocupação com os recursos naturais tem acarretado uma série de fenómenos provocados pelo chamado "aquecimento global".

E devido a globalização, temos conhecimento desta realidade. É só ver as noticias: Frio mata no norte da Europa, há falta dagua em Portugal e Espanha, calor matou centenas de pessoas no último verão, há cheias em Moçambique, fogo na Califórnia e em Sidney, na Austrália. Furacões assolaram o Atlantico e atingiram o poderoso chefão. Desde ontem que Portugal está a ser abalado por sismos de magnitude 5 na Escala de Richter.

Nos últimos anos, as Organizações não governamentais de preservação ambiental e a comunidade cientifica têm tentado alertar o mundo, que já está consciente de que os bens que a natureza oferece à humanidade, são escassos e não se renovam facilmente. O desenvolvimento sustentável que tanto se fala hoje em dia, é uma necessidade para que o mundo não entre em colapso.

O dióxido de carbono (CO2) em excesso na atmosfera é responsável por muitos males, incluindo o "Efeito Estufa", que acumula partículas desse gás no ar, impedindo que as radiações de calor da terra possam ir para o espaço, criando, assim, o aquecimento global (ver gráfico à esquerda). Cerca de 70% de CO2 na atmosfera provem das emissões dos países industrializados. A isso, juntam-se os desmatamentos, os milhares de hectares de florestas destruídos pelo fogo, um pouco por todo o mundo, e aí está o big problema actual.

Em 1997, uma conferência na cidade japonesa de Kioto, reuniu representantes de diversos países. O tema da conferência era justamente a questão do aquecimento global, provocado pelos tais gases, e foi discutido como diminuir ou parar este efeito. O Tratado de Kioto foi o resultado desta conferência. Este Tratado é um documento onde os países participantes se responsabilizariam em diminuir a poluição causada por seu desenvolvimento, especialmente o industrial. Mas era necessária a adesão de 55% dos países para que o tratado desse certo. Algumas instituições e governos já tomaram a iniciativa e estão desenvolvendo, com sucesso, projetos de seqüestro de carbono. Não apenas com o objetivo de preservação ambiental, mas também como uma poderosa fonte de renda, e cá p’ra mim se não fosse a tal fonte de renda…

Este sequestro de carbono, não é nada mais nada menos, que muito carbono a ser absorvido por florestas, como a da Amazónia, através do processo de fotossíntese. Mas o carbono emitido pela população mundial não consegue ser absorvido pelo pouco verde existente no planeta.
Na opinião de muitos cientistas, o problema não está na emissão dos gases em si, mas na sua quantidade excessiva que a natureza não consegue absorver através da fotossíntese, processo no qual as plantas captam dióxido de carbono e liberam oxigênio. O que fica de CO2 excedente na atmosfera contribui para o efeito estufa.

Mas será possível que alguns governantes cabeças-duras não vêem que se assim continuar não vai haver nada para governar daqui a uns anos? As catástrofes, resultantes do efeito estufa vão continuar um pouco por todo o mundo. Nos EUA, até resolveram mudar os nomes femininos dos furacões para as letras do alfabeto grego. Mas se nada for feito, se o Tratado de Kioto (ou Kyoto, em alguns países) não sensibilizar mais governantes, qualquer dia, não vai haver alfabeto que chegue.


E nós ? Onde ficamos nós?

Fonte: Marcos Carneiro
Jornal O Girassol em
http://www.ogirassol.com.br/aprender51/

Mais informações sobre o Tratado de Kioto:

Ministério da Ciência e Tecnologia BR - http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=17978

WWF - http://www.wwf.org.br/participe/minikioto_listapaises.htm

6 perguntas sobre o Tratado (em espanhol) - http://www.20minutos.es/noticia/5208/0/kioto/protocolo/emision/

Efeito Estufa - http://www.geocities.com/Augusta/7135/

Mudanças Climáticas - http://www.comciencia.br/reportagens/clima/clima11.htm

Imagens: www.escolavesper.com.br
www.radiobras.gov.br/