
Nesta ediçao do Festival do Marisco de Olhão, tenho tido uma posição privilegiada ao entrevistar todos os artistas que por lá têm passado. Já conversei com o Zé Pedro, Calu e Tim, dos Xutos, com o tímido João Pedro Pais, com o eléctrico Saulo Fernandes, da Banda Eva, e ontem foi a vez, do Domingos e da Nicole (até agora, o melhor espectaculo do Festival), e com o Bittencourt, dos Toranja. Hoje Luisa Mira e a minha conterrânea, Simone, serão as minhas próximas vítimas. Mas, e este mas, é aquele mas bem alongado, temo ficar nervosa quando conversar com a Simone. Sacumé, Simone é Simone, né?
Fechada num cubículo com o Zé Pedro, ou com o João Pedro Pais, ou mesmo o Saulo, não tremi, não gaguejei, tudo nos "conforme". Agora hoje, eu já estou tremendo pelas bases. A Simone está acostumada a ser entrevistada pelas Marias Gabrielas e pelos Jôs Soares da vida. E eu, tô me sentindo pequenininha. Uma brasileira, sem eira nem beira, fazer uma entrevista destas. Um grande privilégio e por isso mesmo, o nervoso miudinho tá querendo se instalar por aqui. 'Vamo vê o quê qui sai!'
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