Eu hoje estou triste, muito triste.
Ainda não estou muito convencida, parece que vou pegar o telefone e vou falar com ele a qualquer momento e dizer Oi, Guarará. No último domingo, quando ele atendeu, disse rapidamente, "Guarará agora ‘tá’ muito diferente e bonito, tem até ônibus".
Teve a me contar sobre o neto e a neta, da festa de aniversário e outras coisas que me fizeram acreditar que ele estava bem, mas no fundo parece que o sofrimento já era muito.
Gosto de acreditar que o tio Rogerinho fez a passagem para uma outra dimensão e foi recebido com uma grande festa pela minha mãe, a vó Nair e o Vô Rogério, pela D. Carmélia, a tia Maria José e a Dindinha Wilma. Gosto de acreditar que ele está muito bem agora e que cumpriu a sua missão nesta terra.
Ainda não consegui parar a torrente de lágrimas que desde ontem teimam em deslizar pelo meu rosto abaixo. Em muitas situações é mesmo muito mal estar longe da família e nessas, torna-se uma verdadeira tortura. A sensação de vazio, de ter perdido muita coisa no tempo e na distância.
Acho que prefiro me lembrar do tio Rogerinho a andar de bicicleta ou na Exposição Agropecuaria, ou rindo nas várias festas de Natal que passamos em família. Gosto também de lembrar que foi ele quem me ensinou a andar de bicicleta, foi ele quem me levou pela primeira vez a um baile, foi ele quem esteve sempre presente em todas as dificuldades e socorreu praticamente todos os momentos de aflição da família.
Acho que foi a pessoa mais honesta e correcta que eu conheci. Claro que ninguém é perfeito. Também tinha os seus defeitos, mas eram tão ínfimos que quase nunca vinham à tona.
Foi um filho fantástico, um pai tolerante e um bom marido, e um tio que muitas vezes assumiu o papel de pai para mim, e acredito também, que para a Mónica.
Tio Rogerinho, eu estou longe, mas a distancia é um lugar que não existe. Onde quer que você esteja, espero que esteja em paz, rodeado de luz divina.
Muito obrigada por tudo
Lúcia Cristina
Ainda não estou muito convencida, parece que vou pegar o telefone e vou falar com ele a qualquer momento e dizer Oi, Guarará. No último domingo, quando ele atendeu, disse rapidamente, "Guarará agora ‘tá’ muito diferente e bonito, tem até ônibus".
Teve a me contar sobre o neto e a neta, da festa de aniversário e outras coisas que me fizeram acreditar que ele estava bem, mas no fundo parece que o sofrimento já era muito.
Gosto de acreditar que o tio Rogerinho fez a passagem para uma outra dimensão e foi recebido com uma grande festa pela minha mãe, a vó Nair e o Vô Rogério, pela D. Carmélia, a tia Maria José e a Dindinha Wilma. Gosto de acreditar que ele está muito bem agora e que cumpriu a sua missão nesta terra.
Ainda não consegui parar a torrente de lágrimas que desde ontem teimam em deslizar pelo meu rosto abaixo. Em muitas situações é mesmo muito mal estar longe da família e nessas, torna-se uma verdadeira tortura. A sensação de vazio, de ter perdido muita coisa no tempo e na distância.
Acho que prefiro me lembrar do tio Rogerinho a andar de bicicleta ou na Exposição Agropecuaria, ou rindo nas várias festas de Natal que passamos em família. Gosto também de lembrar que foi ele quem me ensinou a andar de bicicleta, foi ele quem me levou pela primeira vez a um baile, foi ele quem esteve sempre presente em todas as dificuldades e socorreu praticamente todos os momentos de aflição da família.
Acho que foi a pessoa mais honesta e correcta que eu conheci. Claro que ninguém é perfeito. Também tinha os seus defeitos, mas eram tão ínfimos que quase nunca vinham à tona.
Foi um filho fantástico, um pai tolerante e um bom marido, e um tio que muitas vezes assumiu o papel de pai para mim, e acredito também, que para a Mónica.
Tio Rogerinho, eu estou longe, mas a distancia é um lugar que não existe. Onde quer que você esteja, espero que esteja em paz, rodeado de luz divina.
Muito obrigada por tudo
Lúcia Cristina